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FATOS, CAUSOS PITORESCOS E PROSOPOPEIAS DO MEIO EVANGÉLICO

sábado, 28 de agosto de 2010

CAVAQUINHO QUE FOI DISCIPLINADO DA IGREJA PRESITERIANA

Essa aconteceu comigo em 1979 no meu 1ª ano de seminário quando designado pela IPB Candeias em Jaboatão na qual era membro e diácono para trabalhar na Congregação em Suape na cidade vizinha do Cabo de Santo Agostinho. Congregação hoje igreja, a qual tivemos o privilégio de organizar no ano de 1983 com 58 membros comungantes, 67 não comungantes e, com todas sociedades domesticas organizadas, 5 presbíteros e 3 diáconos. Em um dos finais de semana ao chegar na localidade fui procurado por um recém convertido há 6 meses, o irmão Pedro que antes tinha uma vida devassa, mas ao se decidir tornou-se um assíduo congregado da igreja, o qual estava sendo discipulado para ser batizado e fazer sua publica profissão de fé. O irmão Pedro dizia ser musico e tocar cavaquinho, uma irmã da igreja teve uma ideia de fazer uma arrecadação e comprar um cavaquinho para o irmão Pedro acompanha os cânticos na igreja, assim acontecendo, não sei se o irmão Pedro sabia musica e que tocava cavaquinho, mas que fazia sucesso sim, pois diz o ditado “Na terá de cego quem tem um olho é rei”. Neste final de semana ao chegar na comunidade o irmão Pedro se queixou do irmão GUT (Severino Conrado), meu “auxiliar”, nativo e residente em Suape, o qual depois veio a ser um dos Presbítero da igreja, me disse o irmão Pedro que o irmão GUT havia suspendido o cavaquinho por 30 dias dos trabalhos da igreja, estranhei e perguntei por que, o mesmo não quis ou não soube me responder, mas percebi que algo tinha acontecido. No domingo como de costume me reunia com a liderança que esta preparando para organização da igreja, indaguei ao irmão GUT o que havia acontecido, respondendo-me ele “O irmão Pedro foi visto na “florentina”, rua de prostituição, conduzindo o cavaquinho da igreja, o irmão Pedro ainda não é membro da igreja, mas o cavaquinho é da igreja, por este motivo suspendi o cavaquinho por 30 dias dos trabalhos da igreja”, Fiquei sem saber o que fazer, mas não tive outra alternativa a não ser manter o cavaquinho disciplinado por 30 dias. O irmão Pedro se desgarrou da igreja e do evangelho, mas o cavaquinho após 5 anos foi restaurado. Quer saber como ficou o cavaquinho durante estes 5 anos, como foi restaurado e o que aconteceu com ele? Espere a próxima postagem

ROUPA DE JOVEM É BATIZADA POR PASTOR PRESBITERIANO.

Essa ouvi da boca do próprio em uma reunião com 200 pessoas, o pastor da igreja contou que quando recém formado pastoreava uma pequena igreja e, sendo pressionado pelos presbíteros para visitar uma família composta da mãe e 3 filhos, pois queriam serem batizados mas impossibilitado de irem a igreja, todos tinham tuberculose ativa (contagiosa). O pastor tinha medo de doenças e, só em pensar já adoecia, os presbíteros o pressionavam para batizá-los na residência, mais ele resistia dizendo que tinha que se preparar espiritualmente. Um certo domingo os presbíteros “carregaram” o pastor a contra gosto, no caminho o pastor foi orando sem parar, pois se “pelava” de medo de doenças. Ao chegar na casa da irmã foi logo dizendo, - "Vamos logo fazer estes batismos pois estou me cocando todo e necessito ir para casa me preparar para o culto a noite. Chamando a irmã e seus 3 filhos para batizá-los, foi surpreendido, um dos filhos não estava, isto significava que ele teria que voltar outro dia para batizar o ausente. O pastor chamou a irmã e perguntou se ela tinha uma roupa do jovem, solicitando que pega-se, os presbíteros não entenderam, mas não interferiram esperando ver o que o pastor iria fazer. Quando a irmã chegou com a roupa do filho, solicitou que ela seus dois filhos presentes e a roupa do ausente se aproximassem e, batizou todos inclusive a roupa. O mais incrível neste fato é que tanto a irmã e os 3 filhos, além de se tornarem membros da igreja e fieis até hoje, ficaram curados da tuberculose e testemunham do fato para Glória de Deus, mas o pastor infelizmente não ficou curado de sua “alergia” do medo e até hoje quando quanto sente medo bota pra se coçar e despela todo, tendo que tirar sua roupa durante o período de convalescença. Não revelo os nomes por não ter autorização, mas este fato é notório, foi noticiado em jornal evangélico a nível nacional. O fato é polemico mas o resultado é indiscutível, pois além dos 4 aceitarem a Cristo foram curados, podendo afirmarmos “contra fatos não há argumentos”.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

TOMARA QUE CAIA

Nos anos sessenta surgiu a moda feminina do “Tomar que caia”, um vestido sem alça e que deixava as costas nua. As mulheres da sociedade que visitavam uma igreja evangélica, em alguns casos eram até proibida de entrarem na igreja, na IPB Central em Natal no RN, as mulheres visitantes que chegavam com este vestido era oferecidos chale feitos em crochê para cobrir as costas. Quando surgiu a moda houve uma discussão na SAF da IPB Central de Natal sobre qual procedimento adotar, permitir entrar no Templo ou proibir, foi quando uma sócia deu a idéia do chale de crochê, foi a Sr. Gemima Benevides (minha saudosa mãe), hoje na Gloria com Cristo. O Presbítero Josebias Pereira dos Santos (89ª), meu pai, hoje na IPB em Candeias no Jaboatão dos Guararapes PE, transmitiu a idéias ao pastor da igreja, Rev. Eudes Coelho, o qual apresentou ao Conselho da igreja, que aprovou a proposta. Os Diáconos na entrada do templo ofereciam o chale as senhoras que chegavam com o “Tomara que caia” e elas ficavam contente e agradecidas, pois os mesmos feitos em crochê eram bonitos, e assim foi solucionado este impasse sem maiores transtornos.

MARCIÃO DA IPB

Era nosso primeiro dia de aula no SPN, fevereiro de 1979, a maior turma do SPN, 45 alunos. Estávamos tendo aula de historia da igreja com o Rev. Francisco Leonardo, sobre heresias, especificamente sobre Marcião de Sinope.
O Rev. Francisco Lenardo após falar sobre os desvios e heresias surgido na igreja e, sobre Marcião de Sinope, com todo aquele vozerão do reverendo, de repente começou a falar bem baixinho e suave sobre a divindade e humanidade de Cristo, dizia ele - "Jesus Cristo era todo humano, mas o seu coração era divino", e olhado para um dos calouros sentado em uma das cadeiras da primeira fila, exclamou bem baixinho e suave...-"Não era meu filho?", e o calouro respondeu afirmativamente que sim e, inesperadamente o Rev. Leonardo gritou - "Heresia irmão, é heresia". Todos tomaram um susto e alguns quase pularam da sala pela janela, o Rev. Leonardo riu bastante, e a maioria não entendeu, então ele explicou que devíamos ter cuidado com as palavras bonitas e tom de voz agradável, pois as heresias sempre são propagadas com palavras bonitas e tom de voz suave.
O calouro imediatamente foi apelidado de Marcião e, para os 45 alunos e colegas contemporâneos todos sabem quem é o Rev. Macião, assim como Rev. Xuxa, Rev. Vaca loura, Rev. Xixi, Rev. Cassalora, Rev. Capiloton, Rev. Mulabaia e outros.
Rev. Leonardo alertava que todos nos somos pequenos heréticos, o perigo é nos tornarmos grandes heréticos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

OS DEZ CEGOS, SÓ UM VOLTOU PARA AGRADECER

No milênio passado, por volta dos anos 70 eu estava como presidente da UMP Madalena e da Federação de Mocidades do Presbitério de Pernambuco, o pastor da IPB no Bairro da Madalena em Recife,era o Rev .Edjesse Martins, e a igreja tinha uma congregação em Camargibe, bairro do Recife, mas hoje Cidade, a congregação estava na localidade de Tabatinga, hoje bairro da atual cidade de Camaragibe no Grande Recife, PE.
O Rev .Edjesse Martins, juntamente com um grupo da IPB Madalena, foram em um ônibus alugado, realizar um trabalho evangelístico na localidade e Tabatinga, o trabalho evangelístico de porta a porta realizado a tarde, surtiu efeito a noite a congregação estava lotada.
O Rev .Edjesse Martins estava muito entusiasmado, mas eu pelo menos nunca o tinha visto tão entusiasmado como nesta noite. Nosso grupo musical e vocal, foi contagiado com o entusiasmo do nosso pastor, e tocamos e cantamos também com muito entusiasmo, em seguida o Revendo lei o texto Bíblico em Lucas 17 :11 a 19 e entusiasmado iniciou seu sermão intitulado “OS DEZ CEGOS, SÓ UM VOLTOU PARA AGRADECER”. Os visitantes não perceberam, pois a maioria não liam a Bíblia, e até alguns membros da IPB também não perceberam, mas a Esposa do Rev .Edjesse Martins, Dona Carminha, como a chamávamos, percebeu o equivoco e começou a fazer sinal para o se esposo e pastor, mas não adiantava, pois ele não entedia o que ela sinalizava, e quanto mais ela sinalizava, ele se entusiasmava, pois pensava que ela estava também entusiasmada, e repetia o tema “OS DEZ CEGOS, SÓ UM VOLTOU PARA AGRADECER”.
Quando do final do culto o Rev .Edjesse Martins, que não tinha o costume de fazer apelo, fez um apelo para quem queria aceitar a Jesus como salvador, e abrir os olhos como os cegos enquanto é tempo, e naquela noite se decidiram a Jesus na Congregação de Tabatinga, quase todos os visitantes.
Quando de volta no ônibus, perguntamos ao Rev .Edjesse Martins, qual o contexto histórico que ele pesquisou para firmar que os dez leprosos eram também cegos, e ele de imediato e espantado contestou, - Que historia é esta ? e afirmou não saber do que estávamos falando.
Esta é um das lições praticas da vida,a nossa memória é falha, alguém já disse que a melhor memória é uma folha de papel e uma caneta.
Mas graças a Deus e o sermão do Rev .Edjesse Martins – “OS DEZ CEGOS, SÓ UM VOLTOU PARA AGRADECER”, é que hoje existe a Igreja Presbiteriana do Brasil em Taquatinga na Cidade de Camaraibe no Grande Recife em Pernambuco.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

SUBLIME VINGANÇA

O saudoso Presbítero Jaime Leitão, hoje na glória com Cristo, o qual exerceu mandato na IPB da Madalena em Recife PE, e foi um dos fundadores da IPB Candeias em Jaboatão PE, contava como ouviu pela primeira vez falar do evangelho.
Ele ainda adolescente residia em um pequeno povoado perto da Cidade de Goiana ao norte da zona da mata de Pernambuco. Neste povoado não havia “protestantes”, como eram chamado os evangélicos, era “proibido” residir ali os “novas seitas” como também eram denominados os crentes, certo dia o Delegado de Policia Civil, foi transferido, e como era de costume, assumia temporariamente o cargo vago, um policial militar de maior posto, até que o governo nomeasse outro delegado. Nesta localidade existia uma guarnição da Policia Militar de apenas 3 militares, e o de maior posto era um Cabo que a população não simpatizava por ser conhecido como “durão”, o mesmo assumiu a função de Delegado temporariamente. A população se mobilizou e conseguiu em apenas alguns dias um novo Delegado e também a transferência do Cabo para outra localidade. O Cabo ao sair do povoado prometeu que voltaria para se vingar da população. Passados algum tempo o Cabo voltou ao povoado, agora nomeado como Delegado, a população ficou receosa, mas nada podia fazer, pois agora ele era o Delegado. O Cabo agora Delgado disse que cumpriria a promessa de vingança e pós seu plano em elaboração, convocou a guarnição de Policia Militar que agora eram 5 militares e solicitou apoio da Cidade de Goiana.
O Povoado era de apenas uma rua, e como ele tinha prometido, às 15h em ponto de um Domingo, o Delegado Cabo, juntamente com um Banda Musical, entravam no vilarejo a frente de uma “romaria” de umas 100 pessoas, mulheres vestidas de banco e homens de paletó preto, todos escoltado por um pelotão da Policia Militar de uns 20 soldados armados. O Delegado Cabo a frente da Banda Musical que tocava “Gloria, Gloria Aleluia! Vencendo vem Jesus!”, se deparou na entrada da única rua do povoado, com um grupo de beatas da Igreja Católica Romana, com sua líder segurando nas mãos uma bandeira do Brasil, e afirmando – “Vocês só entram em nossa vila, se for por cima da Bandeira do Brasil e do nosso cadáver.
O Delegado Cabo, calmamente se dirigiu ao grupo de beatas junto com mais cinco militares, e “delicadamente” tomou a bandeira das mãos da beata e dobrando a bandeira como manda as normas militares, colocou nas mãos de um dos militares, e também com “delicadeza” pegou a beata pelo braço, juntamente com as outras, e as afastou para um lado da rua e ordenou que a “procissão” prosseguisse, assim marchando até o centro do povoado, isto é o meio da única rua.
Conta o já na Gloria Presbítero Jaime Leitão, que todas as casas estavam de portas e janelas fechadas, temendo o que o Cabo vingador faria, ele Jaime trabalhava em um barracão (pequena mercearia, quitanda, mercadinho), e por um buraco na porta ficou espiando o que aconteceria. A Banda Musical parou de tocar e um senhor idoso mas de uma forte voz começou a falar, e sua voz podia ser ouvida de uma ponta outra da vila, pois era apenas uma rua, iniciando dizendo – “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho”, conta Presb. Jaime - fiquei apavorado, pensei que seriamos todos fuzilados pelos soldados, comecei a chorar e ouvir outros também chorando, mas curioso continuei ouvindo e vendo o falante pelo buraco da porta, então ele começou a falar do amor de Deus que Jesus poderia salvar, e que todos que crescem em Jesus seria salvo, fiquei aliviado e curioso pra saber mais a respeito desta salvação. Depois um grupo de senhor cantou a mesma musica que a banda tocou na entrada, “Glória! Glória! Aleluia vencendo vem Jesus!” e concluindo, se retiraram.
Foi desta forma que o Cabo se vingou da população, hoje o povoado é uma cidade com o nome de Condado tendo igrejas evangélicas e convívio pacífico com a população, e o jovem curioso chamado Jaime leitão adquiriu uma Bíblia para saber a respeito da salvação, aceitou a Jesus e depois se tornou um dos Presbíteros mais atuantes na IPB de Pernambuco, e como ele mesmo intitulou este fato, foi mesmo uma “SUBLIME VINGANÇA”.

ESBOÇO DE UM GENUINO SERMÃO CALVINISTA NORDESTEZ

Em uma cidade da zona rural do Estado do Ceará, um irmão humilde, simples e agricultor, foi convidado e orientado pelo pastor para pregar no domingo na igreja, sendo o pastor presbiteriano, orientou o irmão que a mensagem devia ter 3 pontos para ser um sermão Calvinista.

No domingo o novo pregador calvinista elaborou a mensagem com 3 pontos em um mensagem, curto, direto e contextualizado, com o seguinte esboço:

OS TRÊS TIPOS DE CRENTE

1 ponto - Crente Paidegua – É o crente fiel a Deus que comparece a todos cultos e dá fielmente seu dizimo.

2 ponto – Crente Ariegua – É aquele que vai a igreja só aos domingos e dá o dizimo as vezes.

3 ponto – Crente Fio de uma egua – É aquele que não tem nenhum compromisso com a igreja, só vem quando quer não dá dizimo.

domingo, 6 de junho de 2010

SERIE DE FATOS E CAUSOS PITORESCO E * PROSOPOPÉIA DO PRESBITERIANISMO.

A VERDADEIRA ORIGEM DA FEIJOADA E DO STOGONOFF

Quando o Rev. Ashbel Simonton chega ao Rio de Janeiro foi convidado para um almoço na casa de uma senhora chamada Ada a qual sabia preparar um delicioso feijão como ninguém, e que se tornou a primeira sócia da SAF na localidade. Todos na cidade conhecia a fama do delicioso feijão de Ada, e falavam muito bem do feijão de Ada, que de tanto ser falado se transformou do Feijão de Ada em FeijoAda.

O Rev. Simonton agradeceu e recusou comer do Feijão de Ada (Hoje conhecido como Feijoada), por achar muito “pesado” para seu habito alimenta, e perguntou se a irmã Ada tinha galinha e leite, a irmã Ada confirmando possuir os ingredientes, o Rev. Simonton passou uma receita na qual a irmã devia cortar a galinha em pequenos cubos e o leite bater até ficar pastoso, tornando-se um creme, o qual devia ser misturado com os cubos de galinha, assim fez a irmã e todos gostaram. A Ada perguntou ao Rev. Simonton qual o nome deste delicioso e pratico prato, e ele disse que era apenas um prato forte e leve, mas respondeu em inglês Strong and Off , daí a irmã Ada começou a chamar o prato de STOGONOFF, o qual passou a ser o prato preferido e “oficial” em todas as festas e encontrou dos presbiterianos e, até nas reuniões dos Concílios.

OBS: Uma duvida nesta estória é que não sabemos ao certo se ela se deu com o missionário Rev. Ashbel Green Simonton ou o Rev. Ashbel Simonton Rédua também pastor da IPB no Rio de Janeiro, pois a xerox do documento estórico esta muito desgastado não podendo ser identificado a assinatura.